Já vi muita coisa ridícula, esdrúxula e patética, nessa vida. Nada que se compare à propaganda política de um tal PRB - Partido Republicano Brasileiro, um dos nanicos que integra a quadrilha que atende pela alcunha de base aliada.
Embora pequeno - a bancada tem apenas 10 deputados, entre eles, o ex-lutador de boxe, Acelino "Popó", e um senador, o indigitado pastor evangélico Marcelo Crivela -, o partido desfruta dos mesmos 40 minutos anuais de propaganda política, concedidos pela Lei Orgânica, o que lhe permite invadir os nossos lares, em horário nobre, e despejar em nossos ouvidos e olhos uma saraivada de obviedades, promessas genéricas, e jactar-se ter sido reconhecido, sabe lá por quem, como o "mais fiel à presidenta Dilma", entre outras aberrações.
Por essas e por outras, está claro que o esquemão, criado e mantido por Lula, que ainda sustenta o governo Dilma, está esgotado. O "toma lá, dá cá" instituido a partir de então, é um câncer, um dreno para o esgoto, da ética, da honestidade, e, principalmente, do dinheiro público. O fisiologismo levado ao extremo por estas ervas daninhas apodrece o ambiente político, e não há quem não considere que vivemos o pior momento da história republicana do pós-período militar.
A mensagem do PRB é apenas um sintoma de que esta prática nauseabunda, que mercadeja cargos em troca de apoio político, inaugurada com o "mensalão", é a principal causa da corrupção reinante em todo e qualquer recanto do que essa cambada de safados chama de "governo".
Quero crer que a maioria do povo brasileiro é composta de cidadãos de bem. Muito provavelmente, eles também já não suportam mais ser feitos de palhaços pela súcia governamental. A paralisia que os acomete, espero, é passageira. A quase totalidade dos nossos males tem raiz na corrupção, e temos que nos incomodar com isso. Não dá mais! Vamos pras ruas, praças, escolas mostrar que esses safados precisam ser varridos da vida pública. Ou tomamos uma atitude ou eles vão acabar com todas as nossas conquistas, principalmente, com a democracia.
Comentários
Mas é uma nação poderosa e, tenho a certeza, um dia, isso tudo vai ser história de ninar.