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Chegou a hora

Os jornais batizaram de "faxina" uma simples ação de sobrevivência política que a presidente tomou, afastando, constrangida, uma pequena parte da canalha que se apoderara de postos na administração pública onde lhes era permitido manipular gastos públicos em benefício próprio e dos partidos onde se abrigam.

Os marqueteiros presidenciais logo perceberam os dividendos que isso poderia render, e deram gás ao mote, que agora virou uma espécie de emblema do governo. Nada mais falacioso. As demissões estão acontecendo por absoluta falta de opção. As denúncias são consistentes e, surgindo aos borbotões, emparedaram a tutelada. Ela não chega a sair de uma crise, e já pipoca outra. Já se vê, claramente, quem deixou a herança maldita.

A sociedade não pode mais esperar que a OAB, a ABI, a pequeníssima banda boa do Congresso, as entidades de classe, os sindicatos e, muito menos, a chapa-branca UNE se manifestem contra este estado de coisas. Chegou a hora da mobilização. É preciso tomar as rédeas do destino e sair às ruas para mudar. A nação não aguenta mais tanta espoliação, tanta roubalheira, e toda a desfaçatez dos políticos da chamada base aliada.

Já se ouve algum ruído vindo de São Paulo. O Rio tem que se juntar e reverberar este grito: BASTA! Tira a mão do meu bolso, ladrão!!!

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