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Antes de tudo, muito obrigado, Ronaldo.





Um dos maiores privilégios que a vida me deu foi o de ter visto jogar a maioria dos grandes que o futebol brasileiro produziu como Garrincha, Tostão, Gérson, Rivelino, Zico, Sócrates, Júnior, Falcão, Romário, Bebeto, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, os meninos Lucas, Neymar e Ganso, o maior de todos, Edson Arantes do Nascimento - o Pelé - e a exceção, Ronaldo Nazário.

Maior goleador em Copas do Mundo, e segundo pelo Brasil, perdendo apenas para o Pelé, Ronaldo encerrou a carreira consagrado como um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. A trajetória do craque é tão extraordinária quanto a sua capacidade de se reinventar e de ser decisivo, persistente, batalhador, criativo, competente, solidário, e, acima de tudo, eficiente. O apelido que recebeu na sua passagem pelo Barcelona - El Fenómeno - é de uma felicidade incrível por constituir a mais perfeita tradução do que ele fez ao longo de 18 anos pelos principais campos de futebol do planeta.

Protagonista de momentos de rara beleza e emoção, Ronaldo fez história, conquistou tudo na Europa, além de ter sido o principal responsável pela vitória na Copa do Mundo de 2002. A despeito das muitas polêmicas em que se envolveu nos últimos anos, ele está no coração dos brasileiros da mesma forma que outros grandes ídolos do esporte como Garrincha, Zico, Guga, Pelé, e o mais amado de todos, Ayrton Senna.

Não temos outra coisa, a não ser dizer-lhe: - obrigado, Presidente! Valeu!

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