Pular para o conteúdo principal

É hexa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Cala a boca, Veríssimo!



Quando o Grêmio abriu o placar, na metade do primeiro tempo, diante do silêncio que se impôs no bar onde estávamos, um dos meus filhos levantou-se e soltou um solitário grito: - "vamos lá, Mengoooo!!!!". Naquele momento, lembrei do apelo que Luis Fernando Veríssimo tinha feito ao time dos pampas, para que contrariasse sua torcida e vencesse, e, apesar da desvantagem, tive a certeza que o Flamengo seria campeão. A fé do meu jovem filho, cheio de brios, me convenceu que os deuses do futebol não deixariam que os gaúchos promovessem um novo "maracanazo".
A reação histórica começou com uma jogada onde o Imperador foi atropelado pela zaga gremista e a bola sobrou para David, que fuzilou à esquerda do goleiro. O gol acordou a torcida que, a partir daí, não parou mais de incentivar os cariocas.

No segundo tempo, aos 23 minutos, olhei para o relógio e naquelas coisas que a gente faz mentalmente, calculei que tínhamos apenas meio tempo para resolver a parada. Era bem pouco. Logo em seguida as orações da nação rubro-negra foram atendidas e uma cabeçada fulminante de Angelim, outro herói da conquista, deu números finais ao jogo. O resto do segundo tempo foi emocionante e quando o Heder Roberto Lopes apitou o fim da partida a festa foi sensacional e a comemoração do hexa, uma coisa linda de se ver.

A história desse campeonato é cheia de particularidades, como não poderia deixar de ser, mas repetindo seus tempos de jogador, foram a inteligência e a competência do Andrade que, com humildade e simplicidade mudou os rumos do Flamengo, comandando com mão firme o time até o título.

O domingo é de festa também para tricolores e botafoguenses, que escaparam da degola, sendo a trajetória do Flu, a mais impressionante que eu já vi. Parabéns aos dois!
Parabéns, Mengão! Obrigado por existires. É o maior prazer te ver brilhar, seja na terra, seja no mar, ou em qualquer lugar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com corona ou sem corona, dia 15, eu vou!

Em tempos de corona virus, pode parecer estranho, mas, fica mais importante ainda comparecer à manifestação do próximo dia 15. Contra as tentativas sórdidas de congressistas de alto coturno, jornalistas militantes e parte do judiciário, de usurpar poderes, prejudicar ações, e evitar que governe conforme o mandato que lhe concederam, é preciso demonstrar de forma cristalina que o presidente está, cada vez mais, com apoio popular, e que o desejo de que prossiga com as reformas do Estado, o combate à corrupção e à esquerda tacanha, gananciosa e cretina continua firme e forte. O sistema de governo é presidencialista, e isso já foi decidido há mais de 25 anos, quando se jogou uma montanha de dinheiro fora pra oficializar o que todo mundo sabia. É, portanto, intolerável que um presidente eleito, ainda que pairem dúvidas sobre a lisura do pleito, não consiga dar um passo sem que membros vetustos e caquéticos do STF não só opinem como trabalhem contra ele. Que a imprensa a tudo critiqu...

História do Filho da Puta

John Frederick Herring (1795 - 1865) foi um conhecido pintor de cenas esportivas e equinas, na Inglaterra. Em 1836, o autor do famoso quadro "Pharaoh's Charriot Horses", avaliado em mais de $500.000, acrescentou "SR" (Senior) à assinatura que apunha em seus quadros por causa da crescente fama de seu filho, então adolescente, que se notabilizou nessa mesma área. Apesar de nunca ter alcançado um valor tão elevado, um outro de seus quadros tem uma história bastante pitoresca. Em 1815, com apenas 20 anos, Herring, o pai, como era tradição, imortalizou em um quadro a óleo o cavalo ganhador do St Leger Stakes, em Doncaster, na Inglaterra. Até aí, nada de mais. A grande surpresa é o nome do animal: Filho da Puta! É isso mesmo. Filho da puta. Há pelo menos três versões sobre a origem desse estranho nome. A que parece mais plausível (e também a mais curiosa), dá conta que o embaixador português na Inglaterra, à época, era apaixonado por turfe e também por uma viúva com q...

Ibsen - inimigo nº 1 do Rio

Separados no nascimento O deputado Ibsen Pinheiro acaba de se tornar o inimigo público número 1 do Rio de Janeiro. Além de aprovar um projeto estapafúrdio, repleto de inconstitucionalidades, apareceu no Jornal Nacional declarando que os cariocas não sabem o que fazem. De uma só tacada desqualificou o protesto contra a emenda que ontem reuniu, segundo a PM, mais de 150 mil pessoas no centro do Rio, comparando-o à passeata dos cem mil, e ainda desancou os cariocas, prevendo que ficaremos sem nada. Em primeiro lugar, Ibsen comete uma imbecilidade histórica: a Passeata dos Cem Mil não foi de apoio à revolução de 64, como sugeriu, e sim, contra o governo militar, tendo sido organizada em 68, pelo movimento estudantil, com apoio de artistas, intelectuais (eu detesto essa classificação. Afinal, você conhece alguém que se identifica como intelectual? "Prazer, sou um intelectual". Que imbecilidade!) e setores da sociedade. O gaúcho idiota, que já teve o mandato injustamente cassado e...