Embora tenha sido valente e lutado com todas as suas forças, o Fluminense perdeu mais uma decisão para a LDU. A vitória do time carioca nesta noite, por 3x0, não foi suficiente para superar a vantagem construida pelos equatorianos nos covardes 2820m de altitude de Quito.
Os efeitos da altitude, para quem ainda não está "aclimatado", são devastadores, especialmente porque estão ligados à dificuldade de captar oxigênio, decorrente da menor pressão atmosférica. Para compensar, o organismo aumenta a frequencia cardíaca, podendo ocorrer sintomas como dores de cabeça, náuseas, lentidão de raciocínio, dores musculares, fadiga e taquicardia. No corpo de um atleta, isso pode ser ainda mais acentuado.
A coisa é braba. Alguém esquece o que aconteceu em 2007 com o time do Flamengo em Potosí, na Bolívia, a mais de 4000 metros, naquele heróico empate de 2x2? Os jogadores tiveram que recorrer a uma câmara de oxigênio para tentar resistir os 90 minutos, e muitos cairam em campo no final do jogo, como Renato Augusto e o melhor goleiro em atividade no Brasil, Bruno. Isso, sem contar que o Moisés apresentou um quadro de hiportemia e outros praticamente se arrastavam no jogo.
Na ocasião, a Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, "ignorou" o desejo do Flamengo em não voltar a jogar em altitudes acima dos limites recomendados pela medicina esportiva. Mas é a dona FIFA, a principal responsável pela manutenção dessa situação. A entidade chegou a proibir jogos partidas internacionais em altitudes acima de 2.500m, mas depois voltou atrás, em virtude de pressões políticas dos países interessados, como a Bolívia, Equador e Colômbia.
O time do LDU não é de todo ruim - é só mais uma porcariazinha cucaracha - mas, tenho certeza que não ganharia do Fluminense caso os jogos tivessem sido disputados em igualdade de condições.
Os velhinhos da FIFA, que se recusam a ver que o futebol precisa se modernizar, permitindo por exemplo, a análise de lances polêmicos com o auxílio da TV, facilitam que a França se classifique para a Copa mediante uma jogada fraudulenta, e ignoram a vantagem que os times acostumados com a altitude tem contra os que vem do nível do mar.
O Fluminense perdeu a decisão para um adversário que se instala dentro de seus próprios jogadores, e a Conmenbol e a FIFA fazem vista grossa pra isso. A equipe e Cuca estão de parabéns, a despeito de terem perdido, e espero que no domingo encerrem o ano mantendo-se na primeira divisão.
Os efeitos da altitude, para quem ainda não está "aclimatado", são devastadores, especialmente porque estão ligados à dificuldade de captar oxigênio, decorrente da menor pressão atmosférica. Para compensar, o organismo aumenta a frequencia cardíaca, podendo ocorrer sintomas como dores de cabeça, náuseas, lentidão de raciocínio, dores musculares, fadiga e taquicardia. No corpo de um atleta, isso pode ser ainda mais acentuado.
A coisa é braba. Alguém esquece o que aconteceu em 2007 com o time do Flamengo em Potosí, na Bolívia, a mais de 4000 metros, naquele heróico empate de 2x2? Os jogadores tiveram que recorrer a uma câmara de oxigênio para tentar resistir os 90 minutos, e muitos cairam em campo no final do jogo, como Renato Augusto e o melhor goleiro em atividade no Brasil, Bruno. Isso, sem contar que o Moisés apresentou um quadro de hiportemia e outros praticamente se arrastavam no jogo.
Na ocasião, a Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, "ignorou" o desejo do Flamengo em não voltar a jogar em altitudes acima dos limites recomendados pela medicina esportiva. Mas é a dona FIFA, a principal responsável pela manutenção dessa situação. A entidade chegou a proibir jogos partidas internacionais em altitudes acima de 2.500m, mas depois voltou atrás, em virtude de pressões políticas dos países interessados, como a Bolívia, Equador e Colômbia.
O time do LDU não é de todo ruim - é só mais uma porcariazinha cucaracha - mas, tenho certeza que não ganharia do Fluminense caso os jogos tivessem sido disputados em igualdade de condições.
Os velhinhos da FIFA, que se recusam a ver que o futebol precisa se modernizar, permitindo por exemplo, a análise de lances polêmicos com o auxílio da TV, facilitam que a França se classifique para a Copa mediante uma jogada fraudulenta, e ignoram a vantagem que os times acostumados com a altitude tem contra os que vem do nível do mar.
O Fluminense perdeu a decisão para um adversário que se instala dentro de seus próprios jogadores, e a Conmenbol e a FIFA fazem vista grossa pra isso. A equipe e Cuca estão de parabéns, a despeito de terem perdido, e espero que no domingo encerrem o ano mantendo-se na primeira divisão.
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