Há 30 e tantos anos, quando surgiu na cena pública, ainda como líder sindical, já era possível identificar o personagem ardiloso, dissimulado, carreirista, calhorda, aproveitador, malandro e vigarista que se juntavam em Luis Inácio da Silva. Muitos não viram, muitos propositadamente ignoraram, muitos insuflaram e ajudaram a levantar a bola daquele que parecia ter ambição e potencial para vôos mais altos, como acabou, de um jeito ou de outro, acontecendo.
Houve, também, quem não se deixasse levar pelo canto da sereia, pelo discurso fácil, pelas muitas narrativas que se construiu a partir de então, contra tudo que era pretérito, e as promessas de um futuro construído com base em experiências que jamais funcionaram, em qualquer lugar do mundo.
Quem me conhece sabe que nesse quase 40 anos, só aumentou a minha desconfiança com o partido e aversão às suas figuras proeminentes. O tempo me deu razão. Eles não passam de vigaristas, canalhas, mentirosos, ladrões, corruptos, alpinistas sociais e tudo de mais rasteiro que existe no humano. Eles não valem nada, não se envergonham ou se arrependem da canalhice, de seus crimes, de sua falta de pudor e de decoro.
Por isso, pra mim, hoje é um dia histórico. Um dia onde vi se materializar a punição merecida a esses vendilhões da República, traidores da fé pública, cassadores da esperança e do futuro.
Já tinha passado a hora de mostrar ao PT e à corja que o apoia, que as instituições são maiores do que eles, que não são intocáveis, tampouco que estão acima da Lei. Hoje é um dia de vitória para o Brasil. De reafirmação dos valores democráticos, de resgate da Justiça, e renascimento da esperança. O verde-amarelo, a ordem e o progresso vão prevalecer.
Como diz o poeta, "eu vou tomar um porre de felicidade". Já estou na terceira long neck. Não tenho hora pra parar.
Minha felicidade é ainda maior porque agora ele sequer tem dedos pra contar a pena que o tribunal impôs.
Salve 24 de janeiro de 2018!
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