Quando o árbitro deu o apito final do jogo com o Independientes, só restou aos torcedores do Flamengo sentarem no meio-fio e chorarem lágrimas de esguicho. Se vivo, o grande Nelson Rodrigues talvez começasse assim a crônica da final da Copa Sul-americana. Bem diferente do que esperava a massa rubro-negra, que compareceu em peso ao Maracanã para dar o seu apoio. O velho estádio, que passou por uma reforma desfigurante - onde a roubalheira correu solta, não foi suficiente para abrigar toda a vontade de participar da maior torcida do Brasil. Houve invasões e gente que acabou do lado de fora, mesmo tendo comprado ingresso. Lamentável.
O time da Gávea jogou um bom primeiro tempo: lutou, criou, marcou primeiro, mas pecou muito nas finalizações e Cuellar cometeu o erro supremo ao tocar num atacante dentro da área. O resultado de 1 x 1 no primeiro tempo, de grande desgaste para o Mengão, foi uma ducha de água fria nas pretensões da jovem equipe que Rueda mandou a campo. O segundo tempo mostrou um Flamengo com uma certa animação, porém, desorganizado, exposto e cansado, física e emocionalmente. Todo o esforço acabou esbarrando na incapacidade dos atacantes de transformar as jogadas em gol. A bola não chegou ao Vizeu, e ele acabou se apagando, assim como boa parte da equipe. A entrada dos garotos da base foi uma tentativa desesperada de dar sangue novo, mas, não mudou muito o panorama da partida. Os argentinos se fecharam e souberam jogar com o regulamento. Everton Ribeiro, nitidamente fora de forma, ainda perdeu um gol feito. Os deuses do futebol não quiseram. Paciência. Rueda fez o que pôde, comandou bem e usou o que tinha. A dura realidade, todavia, é que o Flamengo jogou como nunca e perdeu como sempre, ao longo de 2017.
O time da Gávea jogou um bom primeiro tempo: lutou, criou, marcou primeiro, mas pecou muito nas finalizações e Cuellar cometeu o erro supremo ao tocar num atacante dentro da área. O resultado de 1 x 1 no primeiro tempo, de grande desgaste para o Mengão, foi uma ducha de água fria nas pretensões da jovem equipe que Rueda mandou a campo. O segundo tempo mostrou um Flamengo com uma certa animação, porém, desorganizado, exposto e cansado, física e emocionalmente. Todo o esforço acabou esbarrando na incapacidade dos atacantes de transformar as jogadas em gol. A bola não chegou ao Vizeu, e ele acabou se apagando, assim como boa parte da equipe. A entrada dos garotos da base foi uma tentativa desesperada de dar sangue novo, mas, não mudou muito o panorama da partida. Os argentinos se fecharam e souberam jogar com o regulamento. Everton Ribeiro, nitidamente fora de forma, ainda perdeu um gol feito. Os deuses do futebol não quiseram. Paciência. Rueda fez o que pôde, comandou bem e usou o que tinha. A dura realidade, todavia, é que o Flamengo jogou como nunca e perdeu como sempre, ao longo de 2017.
A diretoria flamenguista precisa reavaliar conceitos, processos e métodos. Os medalhões tiveram uma temporada muito abaixo do esperado, chegando ao cúmulo de um deles ser suspenso por doping. Muito dinheiro pra pouco retorno. A conquista do Carioca acabou sendo o único resultado positivo de um investimento de mais de R$ 100 milhões. Com muito menos, teve quem comemorasse muito mais. A torcida esteve junto, como sempre, e está, com justiça, descontente. Pra ela, 2018 tem que ser diferente. No final, os gozadores tinham razão: - ficou só o cheirinho.....
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