Há coisas que devem ser preservadas, a democracia e o estado de direito, certamente, são exemplos eloquentes. A vida, a família, a cultura e os valores morais completam uma lista que não pretende ser exaustiva. A preservação, contudo, não pode ser a qualquer preço. Mesmo quando pensamos no legado ambiental que deixaremos para as próximas gerações é preciso lembrar que a que aí está necessita usar os recursos disponíveis. Racionalizar é a palavra-chave.
E quando se trata de combater uma tentativa vil de romper com as leis, de ludibriar o povo, de contrariar os princípios que norteiam a organização social de uma nação? Ainda assim, devemos pagar o preço de prestigiar alguém que age com o único objetivo de se eternizar no poder? Não há nada que se possa fazer quando alguém já ultrapassou, comprovadamente, todos os limites, e decide confrontar as leis, a Justiça, e o Congresso?
Há, certamente há. A isso chama-se contra-golpe. A uma tentativa de ruptura deste calibre deve-se defender, em primeiro lugar, as instituições. Nesse sentido, os militares, políticos e cidadãos comuns que realizaram e apoiam a defenestração de Zelaya estão, unicamente, mantendo o império da lei naquele país.
Nem comento a fala de Lula, pois este já me cansou. Não acerta uma, só "comete" asneiras em seus famigerados improvisos. Muito menos o que diz a OEA, ou o sandinista Miguel D'Escoto, da ONU, notórios esquerdistas alinhados com Fidel e o capacho Chavez.
Preocupa, na verdade, a mensagem que Obama lança para a America Latina e o mundo. Quando estabelece que vai se esforçar para fazer Zelaya retornar ao poder ele está, a um só tempo, sendo vítima e algoz. Vítima daquela doença que faz com que os governantes do terceiro mundo sempre digam que o que antecessor fez ou falava está errado, e algoz de parcela majoritária da população hondurenha, que apoia a intervenção contra o golpe engendrado por Zelaya.
É bom que fique bem claro que não houve golpe em Honduras. Manuel Zelaya é o verdadeiro e único golpista. Depois de ver o referendo bolivariano declarado ilegal pelo Tribunal Eleitoral, a Procuradoria Geral, o Congresso e a Corte Suprema de Justiça destituiu o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, por recusar-se a colaborar com um ato ilegal e inconstitucional, em sua ânsia desmedida passou por cima de tudo e de todos e manteve a convocação do referendo. Ora, a Constituição de Honduras reza: "A alternância no exercício da Presidência da República é obrigatória. A infração desta norma constitui delito de traição à Pátria". Não há o que discutir: o presidente quebrou a regra, jogou suas fichas e perdeu. Está sofrendo as consequencias de seus atos, recebeu o troco dentro da mais absoluta legalidade.
Os proto-ditadores picados pelo bolivarianismo chavista acreditam que tudo podem e Zelaya deve ter achado que mesmo rasgando o texto constitucional não haveria reação. Felizmente estava enganado. Nem todo mundo é frouxo e faz vista grossa para essas tentativas de usurpação e fraude. Chávez e seus apóstolos devem estar se rasgando. Que o exemplo seja seguido.
E quando se trata de combater uma tentativa vil de romper com as leis, de ludibriar o povo, de contrariar os princípios que norteiam a organização social de uma nação? Ainda assim, devemos pagar o preço de prestigiar alguém que age com o único objetivo de se eternizar no poder? Não há nada que se possa fazer quando alguém já ultrapassou, comprovadamente, todos os limites, e decide confrontar as leis, a Justiça, e o Congresso?
Há, certamente há. A isso chama-se contra-golpe. A uma tentativa de ruptura deste calibre deve-se defender, em primeiro lugar, as instituições. Nesse sentido, os militares, políticos e cidadãos comuns que realizaram e apoiam a defenestração de Zelaya estão, unicamente, mantendo o império da lei naquele país.
Nem comento a fala de Lula, pois este já me cansou. Não acerta uma, só "comete" asneiras em seus famigerados improvisos. Muito menos o que diz a OEA, ou o sandinista Miguel D'Escoto, da ONU, notórios esquerdistas alinhados com Fidel e o capacho Chavez.
Preocupa, na verdade, a mensagem que Obama lança para a America Latina e o mundo. Quando estabelece que vai se esforçar para fazer Zelaya retornar ao poder ele está, a um só tempo, sendo vítima e algoz. Vítima daquela doença que faz com que os governantes do terceiro mundo sempre digam que o que antecessor fez ou falava está errado, e algoz de parcela majoritária da população hondurenha, que apoia a intervenção contra o golpe engendrado por Zelaya.
É bom que fique bem claro que não houve golpe em Honduras. Manuel Zelaya é o verdadeiro e único golpista. Depois de ver o referendo bolivariano declarado ilegal pelo Tribunal Eleitoral, a Procuradoria Geral, o Congresso e a Corte Suprema de Justiça destituiu o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, por recusar-se a colaborar com um ato ilegal e inconstitucional, em sua ânsia desmedida passou por cima de tudo e de todos e manteve a convocação do referendo. Ora, a Constituição de Honduras reza: "A alternância no exercício da Presidência da República é obrigatória. A infração desta norma constitui delito de traição à Pátria". Não há o que discutir: o presidente quebrou a regra, jogou suas fichas e perdeu. Está sofrendo as consequencias de seus atos, recebeu o troco dentro da mais absoluta legalidade.
Os proto-ditadores picados pelo bolivarianismo chavista acreditam que tudo podem e Zelaya deve ter achado que mesmo rasgando o texto constitucional não haveria reação. Felizmente estava enganado. Nem todo mundo é frouxo e faz vista grossa para essas tentativas de usurpação e fraude. Chávez e seus apóstolos devem estar se rasgando. Que o exemplo seja seguido.
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