O maior mal-feito da Revolução de 64 foi afastar da política os homens de bem. Quem quer fazer parte de um Congresso podre, ou exercer um cargo no Executivo corrompido apenas para promover o bem comum?
A política sempre foi refúgio de safados e trapalhões, não há como negar, mas tivemos Juscelino, Carlos Lacerda, Humberto Lucena e alguns outros, exceções a confirmar a regra. Nos dias de hoje, entrar para a política representa compactuar com o que existe de pior na sociedade. Significa envolver-se em negociatas, apadrinhamentos, compra de votos, e todo tipo de falcatruas. Está aí o senador Jarbas Vasconcelos a nos ensinar.
Não lhes basta, contudo, roubar, ou achincalhar os cidadãos com sua ousadia e desfaçatez. Precisam simular, fingir que tem alguma capacidade, que podem contribuir para o aperfeiçoamento do país. É nessa hora que aparecem com ações mirabolantes, posturas miraculosas, ares de salvadores.
O presidente e sua trupe especializaram-se em pulverizar a opinião pública e angariar a simpatia do povo mediante a mentira e a concessão de benefícios não apenas exóticos como altamente prejudiciais aos cofres da nação. Uma mistura de messianismo com teatrologia que agrada aos iletrados e aos menos favorecidos, mantendo-o nos píncaros da popularidade.
Tivéssemos uma classe política mais correta, e uma oposição atuante, que fizesse valer a sua condição, não estaríamos no lodaçal onde ora patinamos.É como li no final dos anos 80, começo dos 90, logo após a eleição de Collor: "eles são todos farinha do mesmo saco. Daqui pra frente, os governos serão não mais que uma ação entre amigos. De Brizola a Lula, Ulisses a FHC, todos beberam na mesma fonte e vão se locupletar para manter e dividir o poder por gerações." Com a ajuda dos nanicos, não fazem nada diferente disso.
O DEM, último remascente do pensamento liberal, já não se aguenta sobre as próprias pernas. Perdeu a identidade, tendo até trocado de nome. Não sabe ser o PMDB, talvez por não ter a mesma cara de pau, mas não protagoniza nada. Possivelmente, só a própria derrocada.
Eu, que nunca pensei maldizer os militares, me rendo. Reconheço que a alienação imposta a toda uma geração foi o que permitiu o surgimento e o retorno dessa canalha que hoje domina o país.
Urge promover uma reforma política completa, uma que radicalize. Que exija tudo do político (honestidade, sinceridade, dedicação e trabalho) e, em troca lhe conceda apenas prestígio, pelo bem que puder espalhar. Onde todos sejam fiscalizados, dentro da lei, e que os faltosos e recalcitrantes sejam punidos exemplarmente. A sociedade organizada (e a desorganizada também) deveria clamar por algo assim. Não vejo outra saída. A continuar assim, teremos dentro de pouco tempo uma bandoleira, inescrupulosa, a contar as mesmas mentiras, enquanto nós assistimos a tudo inermes, apáticos, deitados em berço explêndido. Acorda, Brasil !!!
A política sempre foi refúgio de safados e trapalhões, não há como negar, mas tivemos Juscelino, Carlos Lacerda, Humberto Lucena e alguns outros, exceções a confirmar a regra. Nos dias de hoje, entrar para a política representa compactuar com o que existe de pior na sociedade. Significa envolver-se em negociatas, apadrinhamentos, compra de votos, e todo tipo de falcatruas. Está aí o senador Jarbas Vasconcelos a nos ensinar.
Não lhes basta, contudo, roubar, ou achincalhar os cidadãos com sua ousadia e desfaçatez. Precisam simular, fingir que tem alguma capacidade, que podem contribuir para o aperfeiçoamento do país. É nessa hora que aparecem com ações mirabolantes, posturas miraculosas, ares de salvadores.
O presidente e sua trupe especializaram-se em pulverizar a opinião pública e angariar a simpatia do povo mediante a mentira e a concessão de benefícios não apenas exóticos como altamente prejudiciais aos cofres da nação. Uma mistura de messianismo com teatrologia que agrada aos iletrados e aos menos favorecidos, mantendo-o nos píncaros da popularidade.
Tivéssemos uma classe política mais correta, e uma oposição atuante, que fizesse valer a sua condição, não estaríamos no lodaçal onde ora patinamos.É como li no final dos anos 80, começo dos 90, logo após a eleição de Collor: "eles são todos farinha do mesmo saco. Daqui pra frente, os governos serão não mais que uma ação entre amigos. De Brizola a Lula, Ulisses a FHC, todos beberam na mesma fonte e vão se locupletar para manter e dividir o poder por gerações." Com a ajuda dos nanicos, não fazem nada diferente disso.
O DEM, último remascente do pensamento liberal, já não se aguenta sobre as próprias pernas. Perdeu a identidade, tendo até trocado de nome. Não sabe ser o PMDB, talvez por não ter a mesma cara de pau, mas não protagoniza nada. Possivelmente, só a própria derrocada.
Eu, que nunca pensei maldizer os militares, me rendo. Reconheço que a alienação imposta a toda uma geração foi o que permitiu o surgimento e o retorno dessa canalha que hoje domina o país.
Urge promover uma reforma política completa, uma que radicalize. Que exija tudo do político (honestidade, sinceridade, dedicação e trabalho) e, em troca lhe conceda apenas prestígio, pelo bem que puder espalhar. Onde todos sejam fiscalizados, dentro da lei, e que os faltosos e recalcitrantes sejam punidos exemplarmente. A sociedade organizada (e a desorganizada também) deveria clamar por algo assim. Não vejo outra saída. A continuar assim, teremos dentro de pouco tempo uma bandoleira, inescrupulosa, a contar as mesmas mentiras, enquanto nós assistimos a tudo inermes, apáticos, deitados em berço explêndido. Acorda, Brasil !!!
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