Às vésperas das manifestações contra o governo Dilma programadas para amanhã em todo o Brasil, a ameaça do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas de pegar em armas para defender a presidente e o ex-presidente Lula de um suposto golpe dá o tom de irresponsabilidade com que está sendo tratada a questão. Nada mais próximo da Venezuela atual do que a imagem de um líder sindicalista, dentro do Palácio do Planalto e ao lado da presidente, a quem, chama de “presidenta”, falando em ficar armado nas trincheiras para supostamente defender a democracia. Nada mais antidemocrático do que esse tipo de abordagem, que não foi contestada pela presidente. O máximo que Dilma conseguiu foi defender um diálogo com quem acabara de falar em armas, que só viraram retóricas mais tarde, depois que a repercussão do despautério mostrou à CUT que ela não pode assumir um papel belicoso quando trata de democracia. Pelo twiter, o chefão da CUT mandou avisar que estava usando uma linguagem ...