Por Reinaldo Azevedo Pronto! O troço já se espalhou mundo afora. Na televisão, há pouco, uma senhora babava de indignação. Por quê? Porque um jornalista chamado Horacio Verbitsky acusa o agora papa Francisco de ter contribuído para a prisão, em 1976, de dois jesuítas que trabalhavam sob o seu comando: Francisco Jalics e Orlando Yorio. Não há uma só prova a respeito, nada, zero! Há apenas a maledicência de Verbitsky a partir de boatos. O que a imprensa mundo afora não está noticiando é que o senhor Verbitsky pertenceu ao grupo terrorista Montoneros na década de 1970. Ele admite que participou de tiroteios, ressalvando que, “felizmente, ninguém morreu”. Como ele sabe? Também minimiza a sua atuação na organização. É mesmo? Não e o que sustenta o também jornalista argentino Carlos Manuel Acuña no livro: “Verbitsky — De la Habana a la Fundación Ford” (“Verbitsky, de Havana à Fundação Ford”). Segundo Acuña, o homem que acusa o papa ajudou a desviar para Cub...