Há coisas que devem ser preservadas, a democracia e o estado de direito, certamente, são exemplos eloquentes. A vida, a família, a cultura e os valores morais completam uma lista que não pretende ser exaustiva. A preservação, contudo, não pode ser a qualquer preço. Mesmo quando pensamos no legado ambiental que deixaremos para as próximas gerações é preciso lembrar que a que aí está necessita usar os recursos disponíveis. Racionalizar é a palavra-chave. E quando se trata de combater uma tentativa vil de romper com as leis, de ludibriar o povo, de contrariar os princípios que norteiam a organização social de uma nação? Ainda assim, devemos pagar o preço de prestigiar alguém que age com o único objetivo de se eternizar no poder? Não há nada que se possa fazer quando alguém já ultrapassou, comprovadamente, todos os limites, e decide confrontar as leis, a Justiça, e o Congresso? Há, certamente há. A isso chama-se contra-golpe. A uma tentativa de ruptura deste calibre deve-se defender, em pr...