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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Uma alma desonesta

por Demétrio Magnoli Há muitas coisas incomuns nas atividades de Lula e nos negócios de seus filhos A melhor coisa do Brasil é Lula, segundo Lula. “Se tem uma coisa de que eu me orgulho neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu”, confessou o ex-presidente a uma plateia de blogueiros aduladores. Na conversa, ninguém produziu uma tentativa de distinção entre honestidade pessoal e honestidade política. Mas são conceitos diferentes. No plano pessoal, o julgamento da honestidade de Lula não cabe a ele — e permanece em suspenso. No plano político, provavelmente “não tem uma viva alma” mais desonesta que ele “neste país”. Um boneco de FH com trajes de presidiário surgiu muitos anos atrás, carregado por sindicalistas da área de influência de Lula. O precedente não torna menos reprováveis os “pixulecos” que representam Lula em condições similares. Aquilo que, nos tempos de oposição, o PT classificava como parte da luta política legítima deve ser entendido como

Drone

Este "drone" é o Syma X5SC, com câmera HD, giroscópio de 6 eixos, tempo de vôo de 6 a 8 minutos, alcance de aproximadamente 50 metros, que você compra em Londres por menos de R$ 300. Filma e tira fotos. Sensacional.

Mulheres que amamos

Virginie Efira, nasceu na Bélgica, atriz, 38 anos, fez o papel de Alice Lantins em "20 ans d'écart".

Um Brasil em desmanche

por J. R. Guzzo 2015 foi o ano em que o Brasil Velho teve finalmente um duelo para valer com o século XXI. Todos estão cansados de saber que país é este. É o Brasil que desde a sua independência, 200 anos atrás, está aí para proteger, servir e enriquecer a minoria dos que dão ordens nos governos, os seus amigos e os que pagam para estar de bem com os que mandam.  É o Brasil da corrupção como método de governo e objetivo da vida pública ─ um condomínio gerido por gangues políticas cujo único propósito é controlar a máquina do Estado. Não há ideias nesse Brasil; só há interesses. O primeiro mandamento do político “competente”, ou “do ramo”, é aplicar as melhores técnicas para enganar um eleitorado em grande parte ignorante, pobre, indiferente a seus direitos e desinteressado de questões públicas. Aqui, os donos das decisões tratam como um absurdo o princípio pelo qual a lei deve ser igual para todos. Estão convencidos de que o fato de ganhar eleições, em geral através da

O burro falante e o marco civil da internet

Conselheiro ou Burro Falante é um personagem de livros do Sítio do Picapau Amarelo, que surgiu no primeiro livro da série e foi ganhando protagonismo desde que Emília o apelidou Conselheiro, por achá-lo ótimo para dar conselhos. Até aí, tudo bem, tudo muito interessante, no entanto, na vida real, confiar em burros falantes ou em certos "conselheiros" é que é o problema. Outro "conselheiro", não menos falante, vem a público atacar a (sábia) decisão do desembargador Xavier de Souza, da justiça paulista, que cassou a estapafúrdia medida da juíza Sandra Marques, cujo decreto pretendia o bloqueio do WhatsApp por 48 horas em todo o país. Alegando que empresas como o WhatsApp ou Facebook, atuando em território nacional,  estariam obrigadas a respeitar a legislação brasileira, o burro falante, quer dizer, o conselheiro, ataca em dois flancos: cita dívida do Facebook de 12 milhões em multas e, comparando as empresas a restaurantes, fornecedores de energia elétrica e univ