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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Adeus, 2015! Tudo por fazer em 2016.

Afinal, chegamos! O último dia de 2015. Um ano que não vai deixar saudade. Sequer vale a pena relembrar os por quês. Eles são muitos, e remetem a perdas enormes, especialmente, da esperança, da alegria, do otimismo, da confiança e até da fé. Não quero enveredar pela trilha do "eu avisei", "só vocês não viram" e "a culpa é de quem votou nela", mas não está fácil. Sim, há muitos culpados, e, claro, quem ainda pensava que estaria mantendo um projeto de governo voltado para os mais necessitados, de reforço das tais "conquistas sociais", não é tão culpado assim. É preciso não esquecer que, em primeiro lugar, eles foram enganados. Caíram, de novo, no canto da sereia. Pensando bem, um ano que começou sob o signo da renovação do mandato da Dilma, obtido, sabe-se lá sob que condições, não podia ser bom, nem acabar bem. Os verdadeiros culpados são os que há 13 anos logram a nação, vendem gato por lebre, se aproveitam da boa vontade e da inocência do povo,

Apesar de vocês

TEXTO DE EDUARDO AFONSO: Meu caro Chico, Me perdoe, por favor se a minha admiração não é mais irrestrita. Hoje você apoia quem manda roubar, roubou e tem roubado, não tem discussão. Não se importa em ver a Pátria Mãe, tão distraída ser subtraída em tenebrosas transações. O que será que lhe dá, pra defender quem não tem decência, nem nunca terá, quem não tem vergonha, nem nunca terá, quem não tem limite? Cantei cada uma das suas canções como se fosse a última. Li cada livro seu como se fosse o único. E, olhos nos olhos, dói ver o que você faz ao defender quem corrompe, engana e mente demais. Não é por estar na sua presença, mas você vai mal. Vai mal demais. Eu te vejo sumir por aí, arruinando a biografia - que se arrasta no chão -, cúmplice de malandro com aparato de malandro oficial, malandro investigado na Polícia Federal. É, Chico, você tá diferente, já não te conheço mais. Quem te viu, quem te vê. - trocando em miúdos, pode guardar as sobras de tudo que não conseguirem roubar. Apesa

Na corte de Bolívar

Por Ruy Fabiano “Existe um projeto de bolivarização da Corte. Assim como se opera em outros ramos do estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem tivemos mostras disso”. A frase não é de um oposicionista (personagem, aliás, em extinção), contrariado com as manobras anti-impeachment do STF, perpetradas quinta-feira passada, mas de um ilustre integrante daquela Corte, de que já foi presidente, o ministro Gilmar Mendes. De fato, o Supremo, ao se atribuir a prerrogativa, que não tem, de estabelecer o rito do processo de impeachment, que a Constituição atribui às duas casas do Congresso, bagunçou – e aviltou - ainda mais o quadro político-institucional do país. Legislou, reinterpretou a Constituição e, ao final, ainda nas palavras de Mendes, ao “fazer artificialismos jurídicos para tentar salvar (a presidente)”, colocou “um balão de oxigênio em quem já tem morte cerebral”. Ou seja, deu sobrevida a um cadáver político e reduziu ainda mais a taxa de esperan