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Mostrando postagens de setembro, 2007

Filhos, o que fazer com eles?

Ter filhos, especialmente nos dias atuais, é tarefa complexa, trabalhosa, cara, às vezes aborrecida, restritiva, muda a rotina, exige dedicação e renúncia, mas, em todos os momentos e fases, é altamente compensador. Na contra-mão do pensamento corrente, recomendo fortemente ter filhos. Quanto mais, melhor. Claro que não se pode deixar que se transforme um suicídio financeiro, mas ajeitando, sempre cabe mais um, principalmente quando se tem um lar feliz. Seguindo uma tradição familiar, também gerei uma prole grande, pelo menos para os padrões vigentes. Fiquei longe de minha bisavó paterna, que teve 16 filhos, minha avó, que teve 14, e de meu pai, com 8. Parei nos 5. São 4 rapazes e uma mocinha, de apenas 5 anos. Levei 20 anos para construir esta "Grande Família", com duas esposas, sendo 4 com a primeira e a menina com a segunda. A despeito de contabilizar um casamento desfeito, não foram os filhos que levaram à separação. Os anos felizes aconteceram, em grande parte, em razão

O que podemos dar em troco?

O assunto do primeiro post não poderia ser outro. Aqueles, como eu, que esperavam que Renan fosse defenestrado do cargo de presidente do Senado, perdesse o mandato e de quebra fôsse pra geladeira por mais de 10 anos devem estar se perguntando: e agora? O que mais vai acontecer? Não querendo fazer o papel de ave de mau-agouro, nem o de arauto da desgraça, tenho que reconhecer que, a julgar pelo andar da carruagem, Renan, o protegido, o detentor de todos os segredos e podres de seus pares, vai sobreviver aos outros processos e continuar como o quarto homem da República. O espírito de corpo, já demonstrado nos sucessivos e decepcionantes julgamentos dos mensaleiros da Câmara, nessas horas prevalesce e novamente os senadores vão passar-lhe um atestado de bons antecedentes e, quem sabe?, de bom comportamento futuro, e não há nada que possamos fazer. Ops! Não há, uma pinóia! Podemos sim. Assim como os membros da vetusta, anacrônica, e agora se vê, casa do compadrio, ignoraram a vontade da